Eu posso fazer uma lista de coisas que eu amo fazer. Amo estudar, amo dançar, amo fazer doces, amo comer doces, amo ouvir música, amo ler, amo história, amo ver fotos antigas, amo escrever, amo ver filmes na minha sala no sábado a noite, amo nutrição, amo pintar as unhas de vermelho, amo ser quem eu sou... amo muita coisa!
Mas tirando a minha mãe, meu pai e meu irmão e minhas sobrinhas, eu não amo pessoas. Sinto falta de que alguma seja mais parecida comigo. Sinto falta mesmo de poder dizer alguma coisa pra alguém e essa pessoa entender o que eu tô querendo dizer. Não aceitar, mas entender mesmo. Não tentar me mostrar que a vida pode ser diferente ou que devo ver o outro lado das coisas. Alguém que entenda.
Eu gosto de não precisar contar com ninguém. Gosto de ser independente e não precisar esperar ninguém pra fazer as coisas. De tomar decisões sem que precise da opinião de mais alguém pra isso. Acho isso bom de verdade, mas queria poder amar pessoas tb. De sentir algo sem explicação, não por precisar delas, mas por tê-las por perto. Só isso.
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Eu fui limpar a cozinha hoje. E enquanto eu limpava eu fiquei tentando pensar em onde eu tinha errado com ele. Talvez eu pense tanto nisso que possa ser considerado uma obsessão, ou um hobby, mas seja lá qual a a explicação, eu estava fazendo. E quando terminei percebi que não tinha errado em nada. Escrevi aqui milhões de vezes depois dele e o blog passou até a ser triste depois dele.
Pensei nisso hoje porque um cara semana passada me fez milhões de declarações dizendo que ía lutar por mim e blablabla e mal deu as caras essa semana. Juro. Então fiquei pensando o que eu acharia que esse cara deveria ter feito e lembrei do Marcos. Lembrei e pensei que ele deveria fazer a mesma coisa que eu fiz com o Marcos. E então eu percebi que não tinha feito nada de errado. Porque eu me entreguei, como nunca mais fui capaz de fazer e porque eu me importei. Me importei tanto que me importo ainda. Porque se alguém quer ficar com o outro tem que se importar e que esse cara não deve me fazer mais declarações, porque ele não se importa. Não de verdade. Não que eu tenha um manual sobre gostar dos outros, mas porque eu só conseguiria me importar com alguém que se importa comigo.
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Então eu paro no meio disso tudo e avalio minha vida amorosa. Porque eu evito, né, mas tô mais corajosa ultimamente e resolvi avaliar isso. Vou até levar pra terapia semana que vem e só quero falar disso. De relacionamentos. De falar que só pessoas confusas aparecem na minha vida e dizer em alto e bom som para uma pessoa que o único que eu achei que não fosse passar, passou. Que o Bruno e eu vencemos a validade. E isso é estranho. Que nós já rendemos tudo que podíamos e que agora estamos diferentes. E isso é estranho. Estranho e desconfortável porque eu adoro ele. Adoro e adoro mesmo. E odeio que esteja desse jeito, mas está.
sou uma pessoa sozinha achando que ao escrever em algum blog, alguem vai começar a me ouvir. beijoos e não me liga.
31 de agosto de 2013
18 de maio de 2013
Quando eu tinha 11 anos, alguém deveria ter me dito que era pra eu aproveitar ao máximo minhas sobrinhas porque elas iam embora pra longe de mim.e
Quando eu tinha 12 anos alguém deveria ter me falado que eu não deveria ter ficado tão amiga daquela garota, pq ela não ía me ver do mesmo jeito.
Quando eu tinha 13 anos alguém deveria ter me falado pra não ir, pq aquele seria um trauma que ía me render muitas horas de terapia pela vida;
Quando eu tinha 13 anos, alguém deveria ter me avisado que a minha mãe é a melhor pessoa do mundo e pra aproveitar ela ao máximo, pq uns anos depois eu ía estar bem longe dela por quase toda semana.
Quando eu tinha 14 anos deveriam ter me avisado que não era pra me envolver tanto assim, porque não ía valer a pena...
Aliás, com 14 anos podiam ter me avisado pra fazer uma festa de 15 anos, sem viagem!
Quando eu tinha 15 anos, podiam ter me avisado pra dar valor a cada segundo daquele ano. Cada um deles seria mais importantes da minha vida.
Quando eu tinha 15 anos deveriam ter me dito que meu pai ía enfrentar muitos infartos ainda, mas que ía estar bem alguns anos depois.
Quando eu tinha 16 anos deveriam ter me mandado fazer a prova de fisica aplicada.
Quando eu tinha 17 anos deveriam ter me falado que o namorado que eu estava dispensando ía ser o ultimo homem além do meu pai e do meu irmão a falar que me amava.
Quando eu tinha 18 deveriam ter me falado pra não comentar no local de trabalho sobre o meu time.
Então tá ai, eu cheguei aqui nesse estágio da vida completamente desavisada. Sem saber pra onde ir, nem por onde começar. Então alguém tinha que ter me avisado que eu ía chegar aqui e minha vida não faz o menor sentido.
Quando eu tinha 12 anos alguém deveria ter me falado que eu não deveria ter ficado tão amiga daquela garota, pq ela não ía me ver do mesmo jeito.
Quando eu tinha 13 anos alguém deveria ter me falado pra não ir, pq aquele seria um trauma que ía me render muitas horas de terapia pela vida;
Quando eu tinha 13 anos, alguém deveria ter me avisado que a minha mãe é a melhor pessoa do mundo e pra aproveitar ela ao máximo, pq uns anos depois eu ía estar bem longe dela por quase toda semana.
Quando eu tinha 14 anos deveriam ter me avisado que não era pra me envolver tanto assim, porque não ía valer a pena...
Aliás, com 14 anos podiam ter me avisado pra fazer uma festa de 15 anos, sem viagem!
Quando eu tinha 15 anos, podiam ter me avisado pra dar valor a cada segundo daquele ano. Cada um deles seria mais importantes da minha vida.
Quando eu tinha 15 anos deveriam ter me dito que meu pai ía enfrentar muitos infartos ainda, mas que ía estar bem alguns anos depois.
Quando eu tinha 16 anos deveriam ter me mandado fazer a prova de fisica aplicada.
Quando eu tinha 17 anos deveriam ter me falado que o namorado que eu estava dispensando ía ser o ultimo homem além do meu pai e do meu irmão a falar que me amava.
Quando eu tinha 18 deveriam ter me falado pra não comentar no local de trabalho sobre o meu time.
Então tá ai, eu cheguei aqui nesse estágio da vida completamente desavisada. Sem saber pra onde ir, nem por onde começar. Então alguém tinha que ter me avisado que eu ía chegar aqui e minha vida não faz o menor sentido.
8 de março de 2013
Ainda, encontraremos a pousada, o afeto almejado, a proteção.
Ainda, haverá tempo de amar sem medo, totalmente, infinitamente, sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar.
Ainda, haverá tempo para ser feliz novamente.
Ainda, haverá tristeza, saudade, primavera, o sonho.
Ainda, haverá alegria, apesar das cicatrizes.
Ainda, haverá esperança, porque a vida ainda é criança e amanhã será outro dia.
Ainda, haverá tempo de amar sem medo, totalmente, infinitamente, sem ter medo de pedir, de implorar, ou chorar.
Ainda, haverá tempo para ser feliz novamente.
Ainda, haverá tristeza, saudade, primavera, o sonho.
Ainda, haverá alegria, apesar das cicatrizes.
Ainda, haverá esperança, porque a vida ainda é criança e amanhã será outro dia.
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