23 de dezembro de 2011

Não é uma pessoa só. A minha mãe, o meu pai, meu irmão, as pessoas que trabalham comigo e os amigos da igreja sempre dizem que eu sou estressada. E sou mesmo. Brigo com tudo e com todos o dia inteiro.
Mas a questão é que na sexta tava todo mundo bebendo e ele disse que eu era simpática com ele sempre. E eu ri. Porque, né.

Eu não sou legal, eu tô te dando mole.

12 de dezembro de 2011

but I'm think two is better than one

Eu fui pesquisar uma coisa no blog esses dias e vi minhas postagens dos primeiros meses do ano. Eram divertidas e eu tinha um foco. Como eu mesma disse, os meus dois focos eram a faculdade e a igreja e nada ia mudar isso. Eu estava bem do jeito que eu deveria estar ainda, e eu fiquei pensando no que tinha acontecido. O que aconteceu pra mudar todo o amor próprio que eu tinha descrito que eu estava sentindo. E eu fui dormir pensando nisso. Acordei umas quatro vezes durante a noite, nas quatro vezes sonhei com o Diogo. Com a gente discutindo por ele ter ido embora. E tudo fez sentido.
Eu estava bem, então encontrei com ele na rua e ele disse que ia voltar a trabalhar no MP. Disse tão perto de mim que eu fiquei tonta. Mas ele era noivo e eu ia respeitar isso. Só que não era só isso. Não era só a vontade absurda de ficar com ele, era querer que ele ficasse bem. Então eu estava almoçando na copa quando ouvi ele conversar com a ex maluca, enquanto ela gritava com ele e eu resolvi ir conversar com ele. Ao contrário da outra que queria mais do que tudo ficar com ele. Era como se fosse um prêmio, sei lá. E ela estava realmente disposta a ficar com ele, podia custar o quanto fosse. Então ela ligava pro celular dele quando ela sabia que ele ia estar junto com a ex, mandava mensagem dizendo coisas desnecessárias e eles terminaram. Ele ficou na merda e eu disse que a gente ia sair pra beber naquele dia mesmo. Na terça feira e ele disse que eu era doida pra beber tendo que ir trabalhar no dia seguinte, mas eu disse que não era um convite, era uma intimação. Então ela mesmo tendo prova na faculdade foi e chamou mais um monte de gente quando ouviu que a gente ia beber. Mas ele sentou do meu lado, e por mais que as pessoas estivesse falando de qualquer outra coisa, a gente conversou sobre a gente. Ele contou a história da ex, eu falei da minha vida, ele falou da dele, ele ficou bêbado e decidiu que tinha que ir embora. Ela ficou esperando, mas ele foi embora comigo. Ele foi embora comigo e me beijou. E sei lá, eu já fiquei com muita gente nessa vida, mas gostei do beijo de 4 pessoas de cara. E eram 3 até ter ficado com ele. E eu entrei no ônibus falando com ele no celular e virou minha função ligar pra acordar ele todo dia de manhã. E eu estava totalmente perdida naquilo. Perdida nos olhares o dia inteiro. Dele mandar mensagem pedindo pra olhar pra ele, só pra ele me chamar de linda. De sempre que eu ia perguntar alguma coisa me dar a mão, o que me deixava apavorada achando que alguém ia ver e mandar os dois embora. De tentar convencer ele de que tirar foto com o chapéu do Burguer King não é uma boa opção e tudo isso. De ir pro cinema de casalzinho. De passar uma madrugada toda conversando. De contar coisas pra ele que eu nunca contei pra ninguém. E por ele ter dito que uma mãe de santo lá no tambor que ele ia que se ele encontrasse uma mulher com covinha nas costas, ele tinha que casar. Adorando tanto que até cheguei a chamar ele de amor, por acidente uma vez. O que ele fez questão de valorizar dizendo que " A senhora que odeia relacionamentos me chamando de amor? Ganhei nem o dia, foi o mês todo!". Cheguei até a criar outro blog, porque Lanterna dos Afogados não era mais uma música que eu me identificava. Porque ele disse que estava apaixonado e que queria ficar comigo.

E eu passei dias pensando aonde eu tinha errado. Se era por ter feito a cara de " tá doido?" quando ele disse que eu era namorada dele e ter dito que as coisas estavam bem daquele jeito e que não deveríamos pensar em relacionamento. Ou quando eu disse que a Brenda queria casar quando era claro que ele queria um relacionamento. E essa semana eu lembrei de quando a gente saiu e ele me disse que tinha passado na casa dela e eu fiquei revoltada, morrendo de ciumes. Que eu entrei no carro e não falei nada até a gente chegar na Lapa. Que antes de sair do carro eu disse que queria conversar com ele, e ele me respondeu " Quando eu for te levar em casa,a gente discute, que é o que você quer fazer agora. Mas eu não vou me estressar. Não agora, então se esforça pra se divertir, porque é o que eu vou fazer. Eu encontrei com ela pra falar que eu tinha te escolhido, mas se você continuar agindo assim, eu vou começar a questionar a minha escolha."
Mas eu sabia que tinha acabado ali. Que quando ele me deixou aqui era o ultimo beijo.

E eu surtei e vou surtar muito ainda. Surtei semana passada porque vi um pastelzinho de Belém do habib's e lembrei que o Léo uma vez disse que eu podia comer que eu ia gostar. E hoje ninguém é capaz de dizer nem se eu gosto de doce, quem dirá o que eu gosto mais ou posso gostar. Que eu só fui descobrir de que tipo de doce ele gostava mais com quase um ano e meio de namoro, porque tinha passado mais tempo surtando por ciume do que qualquer outra coisa. Porque eu sei o quanto isso é sério e que eu preciso tratar. E principalmente porque quando eu estava bem por ser sozinha, alguém me mostrou que era melhor ficar junto.

6 de dezembro de 2011

Amigos, amigos

Domingo de manhã uma amiga me ligou e disse que precisava falar comigo. Dai quando eu perguntei o que era, ela falou que tinha discutido com o coisinha dela, porque ele contou uma história pra ela e que no meio da história ele estava tento um papo quente no msn com uma outra lá. E quando ela reclamou ele disse que não tinha que dar explicações nenhuma pra ela. E ai, né. O que eu vou falar pra ela? " Gata fica rivolts e bate em assaltantes na rua?". Não, né. Não cola. Eu perguntei o que ela ia fazer e ela disse que não sabia, e eu disse que tb não. 
Dai de tarde uma outra amiga minha foi lá em casa. Contou que tinha terminado o namoro e tava seguindo em frente e contando como ela tava fazendo as coisas do jeito que eu fazia e ensinei pra ela. Que ela escolhia o cara e ele vinha falar com ela com os truques que eu ensinei e que eu era a Diva dela.

E dai eu tenho certeza que o que o Johnny e a Manu viviam dizendo é verdade. Eu sou completamente bipolar.