23 de dezembro de 2011

Não é uma pessoa só. A minha mãe, o meu pai, meu irmão, as pessoas que trabalham comigo e os amigos da igreja sempre dizem que eu sou estressada. E sou mesmo. Brigo com tudo e com todos o dia inteiro.
Mas a questão é que na sexta tava todo mundo bebendo e ele disse que eu era simpática com ele sempre. E eu ri. Porque, né.

Eu não sou legal, eu tô te dando mole.

12 de dezembro de 2011

but I'm think two is better than one

Eu fui pesquisar uma coisa no blog esses dias e vi minhas postagens dos primeiros meses do ano. Eram divertidas e eu tinha um foco. Como eu mesma disse, os meus dois focos eram a faculdade e a igreja e nada ia mudar isso. Eu estava bem do jeito que eu deveria estar ainda, e eu fiquei pensando no que tinha acontecido. O que aconteceu pra mudar todo o amor próprio que eu tinha descrito que eu estava sentindo. E eu fui dormir pensando nisso. Acordei umas quatro vezes durante a noite, nas quatro vezes sonhei com o Diogo. Com a gente discutindo por ele ter ido embora. E tudo fez sentido.
Eu estava bem, então encontrei com ele na rua e ele disse que ia voltar a trabalhar no MP. Disse tão perto de mim que eu fiquei tonta. Mas ele era noivo e eu ia respeitar isso. Só que não era só isso. Não era só a vontade absurda de ficar com ele, era querer que ele ficasse bem. Então eu estava almoçando na copa quando ouvi ele conversar com a ex maluca, enquanto ela gritava com ele e eu resolvi ir conversar com ele. Ao contrário da outra que queria mais do que tudo ficar com ele. Era como se fosse um prêmio, sei lá. E ela estava realmente disposta a ficar com ele, podia custar o quanto fosse. Então ela ligava pro celular dele quando ela sabia que ele ia estar junto com a ex, mandava mensagem dizendo coisas desnecessárias e eles terminaram. Ele ficou na merda e eu disse que a gente ia sair pra beber naquele dia mesmo. Na terça feira e ele disse que eu era doida pra beber tendo que ir trabalhar no dia seguinte, mas eu disse que não era um convite, era uma intimação. Então ela mesmo tendo prova na faculdade foi e chamou mais um monte de gente quando ouviu que a gente ia beber. Mas ele sentou do meu lado, e por mais que as pessoas estivesse falando de qualquer outra coisa, a gente conversou sobre a gente. Ele contou a história da ex, eu falei da minha vida, ele falou da dele, ele ficou bêbado e decidiu que tinha que ir embora. Ela ficou esperando, mas ele foi embora comigo. Ele foi embora comigo e me beijou. E sei lá, eu já fiquei com muita gente nessa vida, mas gostei do beijo de 4 pessoas de cara. E eram 3 até ter ficado com ele. E eu entrei no ônibus falando com ele no celular e virou minha função ligar pra acordar ele todo dia de manhã. E eu estava totalmente perdida naquilo. Perdida nos olhares o dia inteiro. Dele mandar mensagem pedindo pra olhar pra ele, só pra ele me chamar de linda. De sempre que eu ia perguntar alguma coisa me dar a mão, o que me deixava apavorada achando que alguém ia ver e mandar os dois embora. De tentar convencer ele de que tirar foto com o chapéu do Burguer King não é uma boa opção e tudo isso. De ir pro cinema de casalzinho. De passar uma madrugada toda conversando. De contar coisas pra ele que eu nunca contei pra ninguém. E por ele ter dito que uma mãe de santo lá no tambor que ele ia que se ele encontrasse uma mulher com covinha nas costas, ele tinha que casar. Adorando tanto que até cheguei a chamar ele de amor, por acidente uma vez. O que ele fez questão de valorizar dizendo que " A senhora que odeia relacionamentos me chamando de amor? Ganhei nem o dia, foi o mês todo!". Cheguei até a criar outro blog, porque Lanterna dos Afogados não era mais uma música que eu me identificava. Porque ele disse que estava apaixonado e que queria ficar comigo.

E eu passei dias pensando aonde eu tinha errado. Se era por ter feito a cara de " tá doido?" quando ele disse que eu era namorada dele e ter dito que as coisas estavam bem daquele jeito e que não deveríamos pensar em relacionamento. Ou quando eu disse que a Brenda queria casar quando era claro que ele queria um relacionamento. E essa semana eu lembrei de quando a gente saiu e ele me disse que tinha passado na casa dela e eu fiquei revoltada, morrendo de ciumes. Que eu entrei no carro e não falei nada até a gente chegar na Lapa. Que antes de sair do carro eu disse que queria conversar com ele, e ele me respondeu " Quando eu for te levar em casa,a gente discute, que é o que você quer fazer agora. Mas eu não vou me estressar. Não agora, então se esforça pra se divertir, porque é o que eu vou fazer. Eu encontrei com ela pra falar que eu tinha te escolhido, mas se você continuar agindo assim, eu vou começar a questionar a minha escolha."
Mas eu sabia que tinha acabado ali. Que quando ele me deixou aqui era o ultimo beijo.

E eu surtei e vou surtar muito ainda. Surtei semana passada porque vi um pastelzinho de Belém do habib's e lembrei que o Léo uma vez disse que eu podia comer que eu ia gostar. E hoje ninguém é capaz de dizer nem se eu gosto de doce, quem dirá o que eu gosto mais ou posso gostar. Que eu só fui descobrir de que tipo de doce ele gostava mais com quase um ano e meio de namoro, porque tinha passado mais tempo surtando por ciume do que qualquer outra coisa. Porque eu sei o quanto isso é sério e que eu preciso tratar. E principalmente porque quando eu estava bem por ser sozinha, alguém me mostrou que era melhor ficar junto.

6 de dezembro de 2011

Amigos, amigos

Domingo de manhã uma amiga me ligou e disse que precisava falar comigo. Dai quando eu perguntei o que era, ela falou que tinha discutido com o coisinha dela, porque ele contou uma história pra ela e que no meio da história ele estava tento um papo quente no msn com uma outra lá. E quando ela reclamou ele disse que não tinha que dar explicações nenhuma pra ela. E ai, né. O que eu vou falar pra ela? " Gata fica rivolts e bate em assaltantes na rua?". Não, né. Não cola. Eu perguntei o que ela ia fazer e ela disse que não sabia, e eu disse que tb não. 
Dai de tarde uma outra amiga minha foi lá em casa. Contou que tinha terminado o namoro e tava seguindo em frente e contando como ela tava fazendo as coisas do jeito que eu fazia e ensinei pra ela. Que ela escolhia o cara e ele vinha falar com ela com os truques que eu ensinei e que eu era a Diva dela.

E dai eu tenho certeza que o que o Johnny e a Manu viviam dizendo é verdade. Eu sou completamente bipolar.

30 de novembro de 2011

evidências

Eu não calço 35 como a minha mãe. E mulher de pé pequeno é mais bonito, né? Mais fácil de comprar sapato até. Eu queria calçar 35.
Eu nunca tive cabelo liso de verdade. Todo mundo diz que teve cabelo liso quando era criança, até quem tem cabelo bem ruim mesmo. Eu nunca tive. O meu sempre foi cacheado. Quando mais nova era mais cacheado ainda. Hoje ele é liso porque eu faço chapinha, mas se molhar ele fica cacheado. Mas ter cabelo liso me economizaria tempo e energia. Eu não reclamaria por ter cabelo liso.
A minha terapeuta disse semana passada que algumas pessoas não teriam problemas pra lidar com as coisas que me deixam assim, toda depressiva e amarga como eu sou. Eu disse que eles eram um bando de filhos da puta, mas é porque eu queria ser assim também. Mas não sou, e tenho que aprender a viver com isso. Mas eu queria ser.
Apesar de todas as minhas tias terem peito eu não tenho. Nem eu nem minhas primas. Não que hoje eu tenha problemas com isso, mas eu já tive e muito. Até os 15 eu achava que eles iam crescer um dia, e justificava dizendo que eu tenho bunda, então é normal que eu não tenha peito. Mas ai eu namorei uma coisa fofa que sempre destruía minha auto estima dizendo coisas do tipo " E bunda me serve pra que? Não me serve pra nada. Peito sim, mas né..."! Eu não tenho problemas com isso hoje e me aceito assim. Mas se eles fossem maiores eu não acharia ruim também.

E a lista é grande. Eu não tenho um monte de coisas. Eu queria ter um monte de coisas e algumas eu nem ligo. Mas ai eu tô conversando com a Talita e ela diz que eu não tô tentando, mas eu estava lá no meu pedestalzinho de euestoufazendoomelhorqueeuposso e me dei conta. Eu não tô tentando e nem a mim eu tô conseguindo enganar. Eu não tô tentando porque eu não quero. Eu não tô tentando e naquela estilo "Porque eu continuo a me bater com um martelo? É porque me sinto bem quando eu paro". Eu não tô tentando e nem pensei em tentar.
Mas sabe o porquê isso acontece mesmo? Porque eu não tenho vergonha na cara !

Porque eu comecei o dia incrivelmente feliz, depois eu fiquei com raiva, depois fiquei triste, depois fiquei feliz, depois fiquei nervosa, depois fiquei ansiosa e termino a minha noite não estudando pra química aplicada, como deveria, mas ouvindo Chitãozinho e Xororó e cantando como se não houvesse amanhã:


Eu me afasto e me defendo de você
Mas depois me entrego...



Eu entrego a minha vida
Pra você fazer o que quiser de mim
Só quero ouvir você dizer que sim
Diz que é verdade que tem saudade
Que ainda você pensa muito em mim...


É muita, muita falta de vergonha na cara!

25 de novembro de 2011

Todo mundo faz besteira, né. Mas a maioria das besteiras que eu faço é por achar que eu posso fazer, quando na verdade eu não posso.
Tipo quando eu resolvo ficar com alguém quando eu não tô pronta pra ficar com outra pessoa. Quando a ultima coisa que eu poderia fazer era ficar com outra pessoa. Mas enfim, eu penso que tenho que seguir em frente e ficar com outras pessoas. Só que como se não bastasse, eu escolho ficar com alguém que tem namorada. Na minha cabeça era até uma vantagem. Não vai me ligar no dia seguinte, não vai me perturbar e nem nada do tipo. Só que como é comigo nunca vai ser simples assim. Primeiro que eu não vou gostar de ficar com a pessoa, mas até ai é um simples problema. A bola de neve começa quando a pessoa me acha super legal e que precisa cuidar de mim. E resolve largar a mulher, me ligar 5 vezes no dia e começar a fazer planos. E eu sou assim, eu deixo a mão no bolso porque não quero andar de mãos dadas, eu não abraço e eu não deixo mexer no meu cabelo. Eu tento deixar bem claro que eu não vou querer nada. Mas a minha vida acontece com essa bola de neve.
E é por isso que meus amigos dizem que eu destruo a vida das pessoas. Porque eu passo a minha noite de quinta-feira tentando fazer com que um cara entenda que eu nem vou mais ficar com ele. Que eu não tô pronta pra isso.

23 de novembro de 2011

Não me entenda mal. Meu pai tinha um sitio. Eu passei minha infância andando a cavalo. Eu ia pro mercado a cavalo, até. Era Vilão o nome dele e eu me sentia a Deborah Secco em laços de família. Eu entrava no galinheiro pra pegar ovo pra fazer bolo e tinham muitos cachorros e outros bichos. Minha família sempre adorou animais e uma vez o meu pai até ajudou a cuidar de um falcão. Eu ia todo hora ver o falcão. Não me lembro o que tinha acontecido com ele, só lembro que ele tinha sido machucado e não estava voando. Lembro do dia que eu tentei tirar leite da vaca e sair correndo porque a teta dela era esquisita. Mas depois eu sentei lá e meu pai me ensinou e eu até consegui. Lembro que o porco correu atrás de mim quando eu fui brincar de pique esconde dentro do chiqueiro dele. Sendo assim não me leve a mal, era a coisa mais natural do mundo que eu quisesse ser  veterinária. Era tudo incrível. Minha mãe diz que eu não sabia nem falar direito e dizia que queria ser veterinária. Eu falava que quando fizesse 18 anos meu pai ia vender parte do sitio e ia começar a pagar minha faculdade pra ser veterinária. Eu ia pra pet shop onde a irmã da minha madrinha trabalha e ficava delirando com aquilo tudo. Até meus 11 anos.

Mas ai que eu era 10 quilos acima do peso. E um dia veio no jornal uma dieta. Dieta dos pontos, bem conhecida até. E minha mãe me fez fazer aquela dieta. Tudo que eu quisesse comer, valia dinheiro do meu banco imobiliário. Se meu dinheiro acabasse no dia, era só verdura e legume que eu podia comer. E eu emagreci. Demorei 1 mês pra começar a emagrecer, mas depois fui perdendo peso que nem água. Eu comecei a aprender muita coisa. Muitas duvidas vinham na minha cabeça sobre metabolismo e virou uma paixão. Uma paixão muito maior que a medicina veterinária. Eu comecei a achar incrível que tudo que vc come tem uma função no seu corpo. Uma função pra te manter vivo e saudável.
Eu me apaixonei por nutrição e todo mundo sabe disso.Me apaixono mais a cada minuto de aula e isso é verdade.  Me incomoda quando eu conheço alguém há mais de uma semana e esse alguém não sabe disso, porque eu falo disso o tempo inteiro.
Eu demorei mais do que eu queria pra entrar na faculdade. Eu não tenho tempo pra estudar tanto quanto eu sempre quis. Mas eu não consigo me livrar dessa sensação de fim de período. E não é a sensação de desespero. É uma sensação estranhamente otimista que me diz que agora só faltam 7 períodos pra poder ser quem eu sonho desde os 11 anos.

6 de novembro de 2011

Eu sou assim, uma hora eu adoro ter razão. Quando eu tô discutindo eu adoro ter razão. Quando eu tô trabalhando eu adoro ter razão. Uma das coisas que eu mais gosto de dizer nesses momentos é :" Eu tenho razão e você sabe disso!". Sou assim, capricorniana. Querendo ter o controle de tudo. Mas não é só o controle, é o orgulho também. E eu achava que tinha passado muito tempo perto de arianos pra ter orgulho, mas eu tenho.
Mas tem outra hora que eu não quero ter razão. Não que eu não saiba que é verdade, mas eu não quero ter razão. Quando eu penso que quando eu estiver terminando a faculdade eu vou ficar na merda porque vou ter que largar meu lindo emprego, eu não quero ter razão. Quando eu digo que eu sou sozinha e não tem como mudar isso, eu não quero ter razão. Eu sou assim, com ascendente em peixes. Absorvo energia dos outros. Fico feliz se quem estiver do meu lado estiver feliz e fico extremamente triste se estiverem triste também. E não consigo controlar isso.
Eu estava aqui assistindo Grey's Anatomy agora, porque uma pessoa MUITO LINDA  do meu trabalho me passou TODAS  as temporadas hoje. E a Dra. Grey vai conversar com o Sei Lá o Que dela, e sobre aquele assunto e diz a seguinte coisa: "Infelizmente, as coisas que me fazem te odiar, me fazem gostar de você também".  E eu sei disso. Sei que eu gosto do jeito maluco, da irresponsabilidade e de todas as outras coisas. Gosto disso e sei que ter tomado a minha atitude é agir com essa razão que eu tenho. Mas ao mesmo tempo eu odeio e odeio muito. E faria qualquer coisa pra não ter razão.

5 de novembro de 2011

Semana passada toda a equipe de informática do Ministério Público do Estado foi chamado pra assistir um curso, pra mostrar que o procedimento ia mudar. E ia ser uma mudança enorme. Determinado setor ia começar a fazer o trabalho do outro e um terceiro setor que ia terminar aquilo. Mas né, você chega pra pessoas que seguem o mesmo procedimento há 10 anos e diz que tudo vai mudar e vira um desespero.  Eles explicam muitas e muitas vezes como vai ser o novo procedimento, mas mesmo assim, a ideia de que vai mudar é tão assustadora, que ninguém para pra pensar no que vai ser feito. 
As pessoas ficam tão desesperadas com os erros que esquecem que existe um prazo pra se adaptar a esse novo procedimento. Que se acontecer algo de errado até o fim do ano, é porque se estava aprendendo.

E eu fiquei incomodada. Tô com a garganta doendo de explicar pras pessoas que a gente tem mesmo que deixar certas coisas pra trás e tentar entender o novo e se adaptar a ele. E cansada de tentar entender porque as pessoas não querem aceitar o novo.

30 de outubro de 2011

Quando o meu primeiro namoro terminou eu chorei. Chorei e chorei e tudo que eu sabia fazer era chorar. As folhas do meu fichario com a matéria de geografia eram molhadas, de tanto que eu chorava. Nem tinha mais aquela cara de choro. Eu ficava quietinha e as lágrimas escorriam fora da minha vontade. Dai eu comecei a fazer terapia e me dei conta do quanto eu chorava. E me dei conta de que eu chorei muito mais por ele ter terminado comigo do que quando o meu irmão morreu. Meu irmão que me criou e como a minha mãe diz " A única prova que e a gente tinha de que ele não era um robô, era o modo como ele se preocupava e gostava de você. Porque até você nascer ele nem falava com a gente direito."
E eu me dei conta do quanto aquilo era ridiculo e decidi que ia ser racional quanto a isso também. Só que o negócio fugiu do meu controle, e eu não consigo mais chorar. Pode acontecer o que for que eu não consigo chorar e isso me incomoda. Porque chorar as vezes faz bem, né. Você chora e passa. Mas eu não consigo chorar, então pra mim não passa.

21 de outubro de 2011

Previously on Vânia's Life...

Quarta feira, eu acordei correndo pra ir trabalhar e tive uma distensão muscular no pescoço. Fui no hospital, e descobri que ia ter que tomar injeções na barriga, tomar uns comprimidos e usar um colar cervical.
Até ai nada de errado, até perceber que eu não teria nada pra fazer o dia todo, que não poderia cozinhar, que ia perder a aula de anatomia daquele dia, que não tinha comida pronta e que ia ter que ver TV, que é uma tortura considerável pra mim.
Só que eu achei que a vida tinha melhorado, já que eu estava com um DVD com 4,7GB de 5 séries diferentes pra assistir, e séries eu consigo assistir, ou melhor, essas cinco séries eu consigo assistir.
No quarta eu vi GG, na quinta eu assisti Dawson's Creek e hoje eu resolvi assistir Grey's Anatomy. E eu já gostei mais de GG, assisto Dawson's Creek principalmente pq acho que o Pacey o cara perfeito e Grey's Anatomy é incrível. Se eu fosse inteligente eu tivesse dinheiro o bastante pra fazer medicina eu faria sem pensar duas vezes, porque eu sou mesmo apaixonada por cuidar de pessoas e ajudar sempre. Então eu sou apaixonada por Grey's Anatomy e deixei a série pra hoje.
Só que a Dra. Grey, que é a personagem principal se apaixona pelo chefe dela e eles entram naquele clima fall in love lindo. E eles formam um casal bem legal.
E no final da primeira temporada ela resolve se abrir com ele e contar um segredo importantíssimo pra ele, o chefe vai morar na casa dela e ela já tá se sentindo super feliz. Dai o que acontece?
A ex mulher dele volta, diz que o ama, que eles não podem mais viver separados e que ela vai fazer tudo diferente agora. A principio ele diz que ela é doida. Dois episódios depois, a ex mulher que é pediatra tá cuidado de um bebê que é prematuro e ele passa e olha. E olha de um jeito que me incomodou. Olha como se tivesse vendo claramente as qualidades dela. E lembrando porque se apaixonou por ela.
E no final desse episódio ele vai embora com a ex. Nem avisa a Dra. Grey. Ele só vai embora e retoma a vida dele com a ex que era a vilã quando chegou.
E eu fiquei aqui, né. Me perguntando ATÉ QUANDO isso vai acontecer na vida da Dra. Grey? ATÉ QUANDO isso vai continuar acontecendo na minha vida?

19 de outubro de 2011

Incomum

Semana passada, eu estava bebendo em frente aonde o Allex faz faculdade. Aliás, o Allex e mais um monte de gente, mas enquanto eu bebia o Allex passou perto de mim, e eu não falei com ele. E depois eu disse pra ele no face que tinha visto ele, mas ainda sem entender ao certo porque eu não tinha falado com ele. Mas ai ontem enquanto eu tomava banho eu entendi tudo.
Quando eu conheci o Allex eu estava na minha primeira semana de namoro. A primeira coisa que ele me disse foi "Fica quieta ai!". E não só o Allex, mas todos os amigos desse meu ex achavam que ele era louco por namorar comigo, já que com 3 semanas na FAETEC o meu apelido era "safadona" e eu nem ligava. Na verdade, eu não me lembro muito bem, mas deveria achar até legal ser chamada assim.
Mas ai que o Allex me incomodou com aquilo e todas as conversas que nós tivemos depois ele me tratava desse mesmo jeito. E se eu não me importava que me chamassem de safadona, com o que mais eu me preocuparia?
Mas ai que eu comecei a achar que ele era legal e ficava até de madrugada conversando com ele. Veio o primeiro termino de namoro e o Leonardo ligou pro Allex pra pedir o meu telefone ( que ele não tinha. Juro. ) e o Allex brigou com ele, mandou ele me ligar e pedir desculpa e tudo mais. E ele fez.
E a partir dai ele começou a ser a primeira pessoa ( depois do outro ) que eu contava tudo que acontecia e ele fazia o mesmo. A namorada dele morria de ciúmes de mim e depois de 1 ano eu descobri que o meu também morria de ciúmes dele. A gente até se chamava de Mô e dizia " Se Cuida" antes de ir dormir. E tinha toda uma importância pro abraço e tudo mais. Quando o namoro dele terminou eu ficava horas de noite com ele no telefone e ele me fazia colocar Primavera, do Los Hermanos pra ele ouvir no telefone, porque ele não gostava de Los Hermanos e não tinha essa música em casa.
E dai que não só o Allex, mas todos os amigos em comum entre eu e meu ex achavam que nós eramos o casal perfeito, isso em 7 meses ( e até hoje quando eu converso com eles eu escuto "Cara, vcs se conheceram cedo demais. Vocês se combinam!" e mais algum blablabla). Não me chamavam mais de safadona, me respeitavam e eram meus amigos que me defendiam do meu ex. Só que o Allex foi o único dos amigos dele que eu sempre quis mostrar que eu tinha mudado de verdade. Mesmo depois do namoro terminar eu ainda quis fazer isso. E uma vez ele me mandou um depoimento dizendo essas coisas. Dizendo que eu era a garota de cabelo enrolado que morava em NI, mas que depois ele descobriu que eu era mais que isso. Que eu era incomum.

Sábado antes de sair pra festa eu falei pra Lola que eu não estava me sentindo normal. Que parecia que eu tinha ido viajar naquelas férias de novo. E dai que essa sensação não era exclusiva do sábado, porque eu já vinha sentindo isso antes e quando eu vi o Allex eu estava assim. Pensando daquele jeito de quando ele me disse o "Fica quieta ai", e eu entendi que eu não quis que ele me visse por estar de novo assim. Do jeito que ele dizia que não gostava de mim. Do jeito que eu não gostava de mim.
E eu me vi assim, sem saber pra onde ir.

23 de setembro de 2011

Porque eu falei com vc a primeira vez porque vc tinha um monte de fotos do Loco Ídolo Abreu no seu mural do trabalho e hoje elas estão no meu quarto.
Porque a gente começou a conversar e vc falou mal do forró que eu adoro dançar.
Porque você enrolou tanto pra pedir meu telefone que eu peguei o papel da sua mão e anotei.
Porque a primeira vez que a gente ficou, o tradutor mais chato da face da terra estressou a gente o dia todo e a gente ficou conversando por comentário no meu blog.
Porque eu passei a trabalhar até 22h com um sorriso no rosto porque vc ia estar lá.
Porque os elevadores passaram a ter outro sentido pra mim.
Porque eu escolhia o esmalte que eu ia usar e pensava no nome que vc ia chutar pra ele.
Porque minha cachorra morreu e eu fiquei na merda e eu queria te contar, mas como eu não sabia como eu postei no blog pq sabia que vc ia ler.
Porque a gente bebeu várias caipirinhas de tangerina e vc me disse que tinha se separado há pouco tempo e eu entrei em desespero.
Porque vc saiu do seu trabalho e andou pelo centro comigo depois que voltou da viagem pra São Paulo e me deu um abraço. Me ajudou a pegar todos os papéis que eu tinha que pegar e depois me levou na Kroll.
Porque eu ainda ando na rua e lembro de vc quando alguém passa com um perfume parecido.
Porque eu fiz 2 dedos de mechas californianas que nem dava pra reparar direito e vc reparou assim que olhou pra mim.
Porque eu pedi um sinal divino pra mostrar se era mesmo vc e vc quebrou a perna e ficou 3 meses de licença médica.
Porque vc me ligou pra desejar feliz natal.
Porque eu te liguei depois do meu aniversário e vc me deu parabéns sem eu ter tocado no assunto.
Porque vc surgiu na CNC de pé quebrado e a gente foi beber e vc me apresentou um amigo seu que engravidou até a mulher que ficava com vc.
Pq eu morri de medo do que poderia acontecer depois daquele dia.
Porque eu fui pra CNC na minha primeira semana no MP pra ficar com vc a ultima vez.
Porque a primeira pessoa que eu fiquei depois de vc me fez ficar pensando que era pra vc estar lá e não ele.
Porque vc me chama de MULHER e me faz ter vontade de ficar bêbada.
Porque eu te dou esporro porque acho que vc pode ser muuuito bem sucedido e joga isso pelo ralo.
Porque eu te atendo dormindo e vc me liga bêbado.
Porque você é geminiano e eu sou capricorniana mas até que a gente poderia dar certo.
Porque vc lembra do lugar do nosso primeiro beijo. Exatamente o lugar.


Lembre que me ouviu dizer o quanto eu me importei e o que eu senti, agora só agora. Talvez você perceba que eu nunca vou deixa-lo ir.

12 de setembro de 2011

Onde eu trabalho só tem homem e eu gosto disso. Na minha turma da faculdade só tem mulher modelete e eu tenho pavor disso. Até porque a ultima mulher que eu comecei a conversar hoje eu chamo de " A Usurpadora" .
Dai que hoje no trabalho eu fui conversar com um amigo meu e eu perguntei sore o relacionamento dele. E sabe o que ele me respondeu?

- Aah, a gente brigou feio ontem pelo telefone e hoje eu vou dormir lá na casa dela pra saber como vão ficar as coisas.
- Mas vc acha que vai ficar tudo bem? - Eu perguntei. Inocentemente.
-Ontem eu fiquei estressado e exclui facebook. Toquei uma punheta e fui dormir pra acalmar.

E saiu andando.

Essa é a minha vida. Esse é o meu clube.

29 de agosto de 2011

Agosto, o mês do desgosto

Quando eu tinha 15 anos eu comecei a namorar de verdade pela primeira vez. E eu tinha 15 anos, e é realmente difícil ter um relacionamento de verdade nessa época, mas mesmo assim, nenhum outro relacionamento que eu tive foi tão adulto. E acabou por minha causa e eu tenho bem consciência disso. Por N coisas que eu fiz. Quando eu estava perto de fazer 17 eu percebi as besteiras que tinha feito e tentei reparar tudo. Ficava sem dormir pensando no que eu poderia fazer pra poder ser boa o bastante pra ele. 

Ser boa o bastante.

E eu não desisti logo. Eu continuei tentando. Toda a minha energia. Meses tentando arrumar uma coisa que não podia mais ser arrumada. Até que eu vi que era hora de desistir e que tinha que fazer da melhor forma. 
Um ano e meio depois eu conheci o Marcos e resolvi de novo tentar. Não por tanto tempo dessa vez, mas no começo até rejeitei um emprego melhor porque não ia mais ter tanto contato com ele. Coisas malucas assim.

Mas enfim, o que eu quero dizer hoje é que depois disso eu simplesmente parei de me esforçar. Não quero mais ter que lutar pra ficar com alguém. A parte que se esforça. A que cria expectativas e só se fode. Eu não tenho mais esse tempo e nem essa energia. Se quiser ir embora, eu não vou me espantar e nem brigar com seja lá quem seja que for ficar com o fulano. Eu posso até fazer brincadeira, mas acho que se foi é porque tinha que ir e vai ser melhor assim.

Eu só peço que quando for sair é pra bater a porta. 

20 de agosto de 2011

A respostas das crianças

Eu sei que eu nunca postei nada aqui sobre o meu envolvimento com a igreja e que talvez tenha gente que nem saiba do quanto isso é importante e essencial na minha vida. Talvez até seja por isso que eu tenha ficado tanto tempo sem postar, porque todo o meu tempo vago eu fico na igreja fazendo N coisas.
Eu não sei se vocês conhecem a Igreja Católica, mas existem divisões chamadas de pastorais. Cada pastoral é responsável por uma coisa pra fazer a igreja funcionar. E eu participo me metendo em algumas delas.  Participaria até mais se tivesse mais tempo, mas sou fixa em apenas uma, que é a catequese. Algumas pessoas tem até trauma, porque tiveram uma Tia Teteca que fez com que eles ficasse lá por dois anos tendo uma 'aula' bem chata que fez com que todos fugissem da igreja depois.
Dai que eu dou 'aula' pra crianças de 8 anos no sábado, e pra jovens e adultos com mais de 15 anos aos domingos. E eu sou apaixonada pelo crisma. Adoro. Nada me faz sair de lá porque é a minha vocação mesmo.
E com as crianças é mais recente. E eles realmente estão lá como muitas pessoas que foram obrigadas quando crianças. Vão porque os pais levam e as vezes eu fico cansada e penso em sair e deixar eles só com a outra menina que da catequese comigo.
E eu expliquei tudo isso porque semana passada eu não fui e hoje quando eu cheguei a menina falou :

- Eles perguntaram por você semana passada e eu garanti que vc vinha hoje. O Ricardo que perguntou aonde  é que tava a Tia Loira.
-Loira?
- É quando eu disse que não tinha nenhuma Tia Loira ele me disse " Você nunca reparou que a ponta do cabelo dela é loiro não, Tia? ".

E ai o meu coração se enche de amor e eu vejo que vale a pena.

9 de julho de 2011

- Mas não mudou muita coisa. Ele ainda me trata do mesmo jeito que antes. Ainda vive me dando patada e eu faço o mesmo. Uma amiga minha fica dizendo que eu tenho que tratar ele com mais carinho, mas eu não consigo.
- Mas Nathy, se vc não trata ele com carinho, como vc quer que ele te trate assim?
- É que ele não me da abertura. Eu nunca sei o que eu posso fazer ou falar, com medo que ele me ache idiota. O que eu faço, Vânia? Você já teve namorados, deve saber lidar com isso. Eu não sei!
- Sinceramente, Nathy? Eu não faço idéia do que vc deve fazer. Eu fico aqui me perguntando as mesmas coisas todos os dias, e ainda não descobri o que fazer.

E fiquei aqui, me achando idiota por estar me reconhecendo numa romance da filha da minha madrinha, que tem 14 anos.

E vc ai que achava que eu era grandinha, hein?

16 de junho de 2011

Não tem ligação com passar o dia dos namorados sozinha, porque eu nem me lembrei.
Não tem ligação nenhuma com viajar sozinha, porque eu adoro.
Não tem ligação nenhuma com ir ao cinema sozinha, porque eu também prefiro assim.

Mas quando alguém faz cafuné em mim, ai sim., que eu me sinto pela metade.

3 de junho de 2011

O primeiro passo pra se perceber que você tá virando um nerd de informática:
É justificar que você não entendeu uma piada porque tem 256MB de memória e o processador é pentium 4.

31 de maio de 2011

Mas como entender que os dois, por serem feijão e arroz, se encontram só de passagem?

24 de maio de 2011

Eu tava aqui dando uma olhada no blog e vi que hoje faz um ano que eu fui na CNC a primeira vez e fiquei me lembrando de lá e de todas as coisas doidas que aconteceram, e me deu uma saudade que eu nem sabia que existia.
Percebi que mesmo o ano passado não sendo dos melhores, eu ainda consigo sentir falta daqueles momentos ali. Daquelas pessoas e todas as reuniões, dos beijos no elevador, de aprender a mexer no som e de todos os petit four de nozes e sucos de laranja.

PS: eu não sei ao certo o dia, mas o ciclo de gêmeos começou agora, então eu gostaria de desejar parabéns.
Conversando com um amigo essa semana ele soltou a seguinte frase: " Da próxima vez, eu faço igual a Vânia. Vou perguntar o porquê gosta de mim. Vou questionar tudo. Duvidar de tudo."

Então eu peço a colaboração de vocês, amigos. Quando eu esquecer de perguntar o porquê e de duvidar, por favor, me lembrem de ser assim.

1 de maio de 2011

Eu fico aqui, assistindo Grey's Anatomy e pensando em me prostituir pra pagar uma faculdade de medicina todo final de semana.
Ontem eu fui pra uma festa com uns vizinhos. Quando a festa ficou chata, o meu vizinho disse que uns amigos dele estavam tocando em um barzinho e perguntou se eu queria ir com ele a namorada dele, então eu fui.
E eu fiquei conversando com a namorada dele por boa parte da noite, e ela faz medicina na UFF. Quando ela contou isso eu fiz aquela cara de espanto e disse que era fã dela. E ela falou " mas nem da pra ganhar tanto dinheiro hoje em dia".
E foi ai. Pára o mundo. Eu não tinha consciência disso. De que as pessoas pensam em fazer medicina com o único propósito de ganhar dinheiro. Sem pensar no que tá fazendo e que tem vida ali.
Eu perguntei no que ela ia se especializar e disse que ela tinha cara de pediatra. Sabe o que ela respondeu?
Que não tem vocação pra ser veterinária. Eu, idiota, disse que não tinha entendido. Ai ela me respondeu que cuidar de alguma coisa que não diz o que ta sentindo é coisa de veterinário.
E CARA, NÃO DEIXA ESSA GENTE TIRAR O CRM!

Eu fiquei muito espantada. Pensando que ela tá lá na UFF porque tem dinheiro e estudou em boas escolas e queria ganhar dinheiro sendo médica. Pensando que a garota lá da igreja foi pra USP fazer medicina pq a mãe quer que ela seja médica e só isso. Enquanto tem gente com a vocação de verdade, que luta pra fazer um curso de enfermagem.


Mas ai, eu tava rivolts com isso e os caras que tavam tocando no bar, começaram a cantar música sertaneja. E eu não conheço nada de música sertaneja, mas em NI é super cool. Então eu fui prestar atenção no que tava tocando e fiquei lá rindo sozinha com a letra da música:


E daí? Se eu quiser farrear, tomar todas num bar e sair pra namorar, o que é que tem?...
Que eu me lembre, eu não sou de ninguém!

24 de abril de 2011

 
- E por que vc não quer ficar comigo?
- Porque não.
- Aaaah não! Eu quero um motivo.
- Olha, mesmo se eu quisesse ficar com você, não ia dar tempo, porque eu tenho um compromisso agora.
- Aah entendi, você vai encontrar com alguém agora!
- Não vou encontrar com ninguém! Eu vou pra igreja. 
- Nooossa, apaixonei. De que igreja você é?
- Sou católica.
- Ih, católica!? Ó, Santo Cristo do Senhor. Meu zeloso e guardador. Se a ti me ...
- Santo ANJO do senhor.
-Que?
- A oração. É SANTO ANJO do senhor, não Santo Cristo.
-Poxa, eu tô aqui demonstrando que me importo contigo e vc ainda fica me corrigindo?

É esse, Brasil, o tipo de cara que aparece na minha vida. Bêbados  fazendo orações erradas pra me conquistar. Esse tipo.

21 de abril de 2011

Vou ser curta e breve pra falar de relacionamentos, tá? Já que meu estômago dói quando eu resolvo beber e eu tenho que abrir mão das caipirinhas.

Eu resolvi ficar rivolts com a vida quando eu era novinha. Queria saber de tudo que era errado mas que por tempo me deixava feliz. E meninos era bem a minha praia. Era no que eu era boa. No que eu me garantia. Era o que fazia com que lembrassem de mim. E eu fui assim, me garantindo assim por um tempo. Dai tive meu primeiro namoro e eu só quis saber de namorar. Aquilo era a minha vida e o que eu sabia fazer. Teve a troca sucessiva de namorados e depois vieram os separados. Tá que foram só dois, mas o rendimento vai caindo com  os anos, acredito eu. Depois e esse é o mais recente, eu resolvi me divertir. Não como no começo do ciclo porque as coisas mudaram e eu já cansei de falar isso, mas é naquele clima de Dont get me wrong, I just need some time to play. 

O que eu quero dizer, é que eu não quero machucar ninguém e que esse não é mais o meu momento de relacionamentos. Eu tenho dois focos muito importantes que são a igreja e a minha faculdade. E nisso que eu vou me concentrar, e qualquer outra coisa que vier vai ser segundo plano. Então é assim que eu vou levar. E assim que tem que ser.

10 de abril de 2011

puta é a mãe

Ontem eu estava voltando pra casa e encontrei com um conhecido meu que eu não via há muito tempo. Ai que ele teve filha há pouco tempo,  e eu, claro, pessoa muito social fui lá falar com ele. Dai que nós estávamos num papo bom até que ele disse que lembrava de quando eu fui fazer 1ª comunhão. 
Eu dei uma risadinha e disse que hoje eu era catequista pra crianças que vão fazer 1ª comunhão. E sabe o que ele fez? Ele riu. E depois disse: olha onde eu coloquei minha filha! Num mundo onde a Vânia da aula na igreja.

E eu quero que se foda a sua opnião sobre o meu passado. Eu sei o que vc vai falar. Eu sei o que vc vai pensar. Mas isso foi há tanto tempo. Eu nem me lembro mais com detalhes disso. E que vida sem graça essas pessoas tem. Que ainda precisam comentar e inventar coisa que eu fiz há mais de 4 anos atrás. Cresce gente.

Só que quando ele disse isso, essa informação passou muito rápido na minha cabeça e eu abri um sorriso ainda maior.

- Vem cá, Pedro, o que vc tá fazendo da vida?
- Tô trabalhando numa obra. 
-Peãozão?
- Mais ou menos. Por ai... Tem que sustentar minha filha, né?
- Você terminou a escola? Conseguiu se formar no ensino médio?
- Não, parei no segundo ano... Repeti direto.
- Engraçado, né? Eu que fui a puta. Eu que fui a errada. E hoje é você que com 18 anos tem uma filha, é peão numa obra e nem terminou a escola. 

A cara dele. Tinha que ver a cara dele.

6 de abril de 2011

Eu não vou entrar em detalhes pra não ser mal interpretada, mas eu quero compartilhar isso em algum lugar, então eu vou dizer aqui: Eu não sou uma pessoa feita pra romantismo.
Eu sou assim independente, né. Nem quando brincava de boneca quando era criança eu tinha um marido ( nem que fosse de mentirinha ), eu era sempre sozinha.
Dai que pá, nego chega e diz que é romântico e me bate o desespero. Será que vai me ligar de madrugada pra ouvir minha voz? Será que vai me mandar flores no meio do trabalho pra só me deixar sem graça pq as flores morrem em menos de uma semana? Será que vai preparar surpresa e lembrar de datas que eu não me importo?

E eu queria declarar que eu não sei porque sou assim. Não é por minha vontade, mas eu sou essa pessoa feita pra debochar disso. E invejo gente que sabe e tem coragem pra se declarar e deixar os sentimentos assim, tão ao alcance de alguém. Por mais que eu já tenha pensado em fazer isso, eu sempre fico imaginando o quanto aquela pessoa pode usar tudo o que eu disse contra mim e calo a boca.
Mas é só um pouquinho, porque eu sou essa pessoa feita pro deboche. E com exceção do último cara que eu fiquei, todos os outros falavam que eu era muito seca e reclamavam disso. Se alguém diz que gosta de mim, eu penso " aaaaaah, tá apaixonadinho, é? Tá apaixonadinho! Oooown que bonitinho!"

Dai nego que é um homem de outro mundo, diz que tá afim de mim e tudo que eu penso é que alguém precisa avisar pra ele que eu sou uma Cilada, Bino. Por favor.

4 de abril de 2011

Eu fico aqui, gastando saliva pras pessoas que não entendem como é não querer colocar alguém como razão da minha vida e da minha felicidade agora. Mas eu sei que isso não é comum.

Só o que ninguém entende, é que eu quero falar de como eu tô triste porque não consigo mais fazer minhas unhas e pinta-las com esmaltes de nomes engraçados. De como é difícil fazer a sobrancelha de 15 em 15 dias. De como eu acho que minhas mechas californianas estão escurecendo. De quanto tempo eu consigo fazer meus aluninhos que me chamam de 'tia' começarem a me chamar de 'mãe', pra que eu possa trazer eles pra casa.

Chega de falar de relacionamento, de ter que pegar contas, de sair pra resolver problemas, de ser responsável. Dá licença que eu quero é caipirinha, gente.

20 de março de 2011

20 minutos pra 21 de março. agora eu prendo a respiração e espero o dia terminar. depois eu volto.

16 de março de 2011

Ai eu tô no trabalho com um monte de homem falando mal de suas esposas até que um deles vira e diz:

-Tá vendo só, Linda Alice*, quando casar é melhor não fazer essas coisas.
-Ah mas eu não quero casar. Tipo nunca. Não tenho nem namorado que é pra não dar problema. - Tá, não é por isso que eu não tenho um namorado, mas essa é a parte boa da coisa, né? A parte maravilhosa da coisa pra falar a verdade.

Dai que o cara ficou quieto, pensou bastante e diz:
- Com todo respeito, mas vc é lésbica?

Dai é isso, né. Eu nem posso mais me amar ao máximo e querer ficar comigo e só comigo num amor eterno e feliz sem ser chamada de lésbica.



*A pessoa me chama de Linda Alice porque é o nome da nossa chefe e dizem que eu sou parecida fisicamente com ela.

14 de março de 2011

Três coisas que eu li e fiquei pensando hoje o dia todo:

* Mas é difícil se acostumar com a liberdade, não é mesmo?

*minha opinião de single lady é que os meninos ainda não entenderam que sexo sem compromisso não quer dizer não se importar com a pessoa.

*Eu andava pobre; tão pobre de carinho; que, de tolo; até pensei que fosses meu.



8 de março de 2011

sonhei

Sonhei que eu estava saindo da igreja e a Cleici e o Rodrigo ( um dos casais que eu uni na vida ) saiam com cara triste e eu ia atrás pra saber o motivo. Ai a Cleici dizia que a família dela não aceitava o Rodrigo de jeito nenhum e saia chorando. Eu esperava um tempo e ia na casa da Cleici pra pra saber porque e ela não estava em casa. Mas de repente ela tinha uns 5 primos, e um deles veio conversar comigo e me chamou pra ir pra Paty do Alferes com ele. Eu não aceitei, lógico. Ele era um desconhecido.
Então eu sai da casa dela, que era em frente a minha e entrei em casa e o meu telefone tocou e era o primo dela.   E era o primo dela me pedindo em casamento. E eu aceitava ( of course, viajar não pode, mas casar com um desconhecido? Cool. ).
Eu ia dormir e acordava pra casar. Colocava o meu vestido e ia pro casamento. Quando chegava lá eu não sabia quem era o meu noivo. Não lembrava dele. Dai ele apareceu e nós fomos dançar. Só que ele não sabia dançar e eu tive que conduzir ( até porque, homens nunca sabem dançar. único fato normal do sonho ). E enquanto conduzia a dança, percebi que ele era menor que eu.

Ai eu acordei. =\

6 de março de 2011

Faz uns 4 anos que eu conheci um cara de um jeito meio doido. A gente pegava o ônibus no mesmo lugar e ele sempre sentava perto de mim e ficava me olhando o caminho todo. Mas eu encontrava com gente estranha no ônibus quase todo dia, então até ai tudo bem.
Uma vez ele entrou no ônibus possivelmente pouco depois de mim, e eu não vi. Eu estava em pé com os meus fones no ouvido e viajando como sempre. Dai ele parou do meu lado e tirou um fone do meu ouvido e perguntou bem perto de mim se a gente poderia conversar. O que eu fiz? Dei um pulo pra trás e soltei um grito. Não tinha entendido o que ele tinha falado e achei que ele fosse me assaltar. Na mesma hora todo mundo olhou pra mim no ônibus e ele começou a rir e perguntou de novo se a gente poderia conversar, e que não era um assalto.
Eu aceitei mesmo ainda tremendo de medo. Ele me fez perguntas sobre a minha vida, que eu não respondi, mas ele ficou lá me contando quem ele era e blablabla. Quando ele voltou a perguntar de mim eu disse que tinha namorado e que ele estava perdendo tempo. E eu tinha mesmo. E enquanto estivesse ele realmente estaria perdendo tempo.  Mas ele me deu o msn dele, e como eu tenho mania de não jogar papel no chão eu guardei no bolso.
Um ano depois o meu namoro terminou, e eu tinha uma caixinha que eu guardava telefones e msn's ( devo lembra-los que eu namorava alguém que deixava claro todo dia o quanto ele era bonzinho por  ficar com alguém não tão inteligente e nem rico quanto ele. E que ele ficava com gente muito mais bonita se ele quisesse. Eu tinha auto-estima baixa, ok?  Eu gostava de olhar pros papeis e achar que alguém no mundo pensava que eu era bonita. ).
Enfim, eu peguei o papel com o msn dele e adicionei. E ele não forçou a barra. Ficou conversando comigo amigavelmente por muito tempo. Perguntava da minha vida, da escola e blablabla. Papinho. Mas eu gostava. Depois ele voltou a pedir pra ficar comigo só que houve a troca sucessiva de namorados. E ele continuava tentando. E ano passado eu resolvi aceitar.
E eu não sei se foi porque ele esperou muito tempo pra isso ou se ele era assim com todas, mas ele era um cavalheiro. Daqueles que abrem a porta do carro quando você acha que isso não existe mais. E que brigou feio comigo porque eu disse que ia pagar meu ingresso no cinema. Que percebeu no primeiro encontro que eu nunca sei o que pedir pra comer e em 5 minutos resolveu o problema. Sábado de noite se  a gente não tivesse mais nada pra fazer ele vinha me buscar e a gente ficava no carro conversando. Parados numa rua qualquer. Ficava me dando força quando eu achava que não ia ser contratada e tudo.
Mas bem, eu conheci o M e foi aquele estrago. E mesmo só começando a falar com ele 2 meses depois disso, eu sabia que não podia mais ficar com o cara legal.

Aonde eu quero chegar com isso?
Vamos lá amiguinhos. Esse cara hoje é um engenheiro de uma multinacional foda demais. Uma referência no campo de petróleo. Tem um casarão e um carrão na garagem. E eu não tinha reparado quando conheci ele porque eu namorava, né? Mas o cara é bonito. Bonito de verdade, desses de capa de revista. O que qualquer uma pediu a Deus, né?
Ai eu te conto que esse cara me ligou ontem. E ficou conversando comigo um tempão, contando tudo que aconteceu nesse um ano. E disse que queria me ver de novo. Que tentava ver sentido em terminar uma coisa que dava tão certo e não conseguia. O que eu fiz? Eu disse que não podia ficar com ele. E é claro ele me perguntou o porquê.

E eu tô aqui até agora tentando achar o porquê de não poder ficar com ele.

25 de fevereiro de 2011

Eu fiquei conversando com uma senhora lá da igreja que eu encontrei na fisioterapia e ela disse que eu era muito simpática. Perguntou se eu tinha namorado e quando eu disse que não ela disse " o que esses homens tão fazendo? Bonita e simpática desse jeito, tinha que estar noiva já Eles estão perdendo tempo!."
Eu entrei pra fazer a fisioterapia e fiquei esperando a minha fisioterapeuta doida, quando ela veio andando com outro fisioterapeuta e ele ficou brincando com ela, dizendo que ela era frouxa e eu ri. Dai esse cara disse que eu tinha um sorriso bonito.
Quando ela entrou na sala, ela disse que meu cabelo estava lindo e ficou me fazendo perguntas sobre o que eu fazia pra ele ser assim.
Eu sai de lá e fui na faetec e consegui pegar os meus documentos. TODOS. um cara que tava lá até disse " Quando sair daqui, vai na lotérica e joga na megasena. Hoje é seu dia de sorte."
Fui pro MP e levei os meus documentos e pedi pra entregar minha carteira de trabalho só na próxima semana, já que a kroll ainda tem que dar baixa, né.

E eu voltei pra casa feliz. Feliz de verdade porque a mágoa que eu disse no ultimo post tinha passado no dia seguinte. Talvez volte, eu sei, mas por enquanto ela não tá aqui e eu acho que vai demorar a voltar. Feliz porque a minha vida tá tomando um rumo totalmente diferente do que eu imaginei e sonhei que tomaria ( é, eu sou capricorniana. Eu imaginei minha vida pós escola desde o 8 anos. É verdade. ). E eu tô gostando disso. Eu imaginava que ia ser tudo fácil e mecânico como é pra maioria, mas pra mim não é e nem vai ser. Eu voltei pra casa feliz porque eu tô gordinha, mas a minha blusa de hoje valorizou muito o meu corpo e me fez sentir bem sempre que olhava o meu reflexo nos carros pela rua. Feliz porque não peguei o trânsito de sexta feira. Feliz porque as pessoas do MP já me perguntam quando é que eu vou começar, e os porteiros já dizem " ela não é mais menina da Kroll, é do MP". Feliz porque cheguei em casa e minhas catequisandos estavam fazendo o trabalho que eu passei no domingo e tinham gostado. Feliz por ter conseguido um emprego melhor. Feliz por estar TÃO perto da minha faculdade/sonho. Feliz por ser eu.


E eu sei que passei uns tempos meio pra baixo, por essa tristeza que eu compartilhei e por algum motivo sem noção eu achava que fazia sentido, mas hoje eu vejo que não faz. E enfim, de novo eu posso dizer como no final de Divã, que se eu tiver problemas um dia, nã há de ser por falta de felicidade. Não mesmo"


beijos e bom fds pra vocês.

17 de fevereiro de 2011

Eu sou uma pessoa transparente. Eu sou muito mais simples do que um monte de gente pensa, mas ninguém vê isso. 
Dai que minha chefe entrou nessa vibe agora de que eu quero foder com a empresa dela. porque os espíritos falam isso pra ela.
E eu lembrei de uma briga que eu tive com um ex namorado uma vez. Que eu podia jurar que era a pessoa que mais me conhecia no mundo. Quando ele começou a discutir que eu só tinha viajado naquele carnaval porque eu tinha planos de trair ele com vai saber Deus quem, porque ele tinha me traido e eu não tinha perdoado nada. E a história da traição já tinha acontecido há um ano e eu nem tocava no assunto. 
E ai que na hora tava tocando uma música do Maroon 5,  e que dizia " Cause I don't believe in you. anymore. anymore." e ele repetiu e disse que o Maroon five tava falando por ele na música.
E eu respondi que eu não minto e que eu não sou assim.
Que foi a mesma coisa que eu fiz hoje. E se passaram 3 anos. E eu recebi o mesmo olhar de volta.

E vai ver é isso, né. Eu sou mesmo essa pessoa cheia de magoa guardada que ninguém nunca vai acreditar.

15 de fevereiro de 2011

Tem uma música do Jay que diz " Você me jura que não vai prometer? Promete que não vai jurar?"  que na primeira vez que eu ouvi eu ri e disse que o Jay era louco, mas não é não. Ele é bem esperto e eu vou dizer porquê.
Eu não sei se foi me acostumar a ter namorados, mas eu fiquei essa pessoa velha, né. No ultimo ano eu conto em uma mão quantas pessoas eu fiquei e se vc disser isso pra alguém que eu conheci há uns tempos atrás elas vão rir. 
Mas então eu fiquei assim. E eu fiquei mais fechada, mais debochada e intolerante a qualquer presença de romance na minha vida. Só que isso é só fachada, né. 
Mas não é esse o problema, o problema é que as pessoas não percebem isso. Não percebem ou não querem perceber, eu não sei. E elas param na minha vida. Param e não dizem o que estão fazendo ali. Param e não dizem pra que vieram. Param e não dizem quando vão embora. Param e me dão atenção e me fazem criar minúsculas esperanças. Param tempo o suficiente pra me fazer sentir falta quando elas tão longe. Param e não param só de vez em quando, param sempre. E eu fico tentando decifrar o que as coisas querem dizer. Eu realmente perco o meu tempo analisando atitudes e gestos, como se eu já não tivesse passado muito tempo da minha vida fazendo isso.

Eu não estou dizendo que as pessoas não precisam de tempo pra se conhecer nem nada do tipo. Porque eu acho isso legal. Acho isso legal de verdade. Aquela coisa de ir se conhecendo e tals, mas tem uma hora em que a coisa deveria andar e não anda e isso me irrita. Eu fico com uma puta vontade de falar " benzinho, se você tiver que ir daqui há algum tempo é melhor que você vá logo. Eu não tô aqui pra ser sua diversão pra sempre."

Então é assim. Se você quer ficar comigo e eu quiser ficar com você ( porque se você quiser ficar comigo e eu falei que não é não de verdade. não é um talvez. é não mesmo. e eu nunca mudei de idéia em todos esses anos. se eu disse não é não. não me canse, não crie esperanças e não se iluda achando que eu vou acordar e vou pensar "Aah, o fulano é uma pessoa tão legal, né? Vou ficar com ele! " NOT. Não vai acontecer.), diz qual é o seu propósito. Pode dar sinais que eu interpreto. Eu sou boa nisso. Como eu disse, já perdi bastante tempo na minha vida interpretando sinal.
Se você quer vir pra ficar, o que eu não aconselho agora, vai dando dica tb que eu entendo. 

AGORA NÃO PÁRA NA MINHA VIDA E FICA LÁ EMPATANDO ELA!

Grata. 

13 de fevereiro de 2011

Conversa no msn:

" O problema é que as pessoas se apaixonam por você, Vânia. Só que você tem esse costume de sair dando pé na bunda das pessoas. Eu já perdi a conta de quantas vezes isso já aconteceu. Ai  os homens agora estão com medo de que vc dê um pé na bunda deles também a qualquer momento. "

Agora eu descobri tudo, né. É tudo medo de levar um pé na bunda porque eu tenho esse costume. 

O que seria de mim se eu não tivesse amigos pra me falar essas coisas, né?


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.

Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.



Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais. A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.



Há uns tempos atrás, a Paola ( é, a Paola. ex do meu ex que eu queria matar quando ele era atual ), disse que eu não deveria deixar que a minha felicidade dependesse de outras pessoas.
Eu não entendi. Nem respondi. Mas isso ficou na minha cabeça. E Angra fez milagres comigo de verdade. Eu pensei mil vezes que viajar sozinha era muito forever alone e que eu só ia voltar de lá me sentindo pior ainda. Mas enquanto eu estava no barco, com o meu chapéu pedindo pra pessoas desconhecidas que não falavam a minha língua pra tirar fotos minhas, eu entendi. E apesar de tudo,  minha vida tem sido bem leve desde que eu descobri isso. 
Então eu vou agradecer a Paola por esse conselho bom e pedir desculpa pela milésima vez as ameaças que eu fazia pra ela. 
E dizer pra todo mundo, que é pra não deixar mesmo a sua felicidade depender dos outros.


Beijos e boa semana ;*

7 de fevereiro de 2011

eu sei que ninguém quer saber disso. mas eu tive um final de semana perfeito.
eu fui pra casa da minha avó e não voltei de lá com o cabelo fedendo a maconha, nem de ressaca por ter bebidos horrores e feito coisas que não deveria de jeito nenhum ter feito. Não teve tiro e nem porradaria. Nem um monte de gente pulando pelado no mar altas horas da noite.
Eu eu percebi que superei de verdade e que aquilo lá pode ser lindo. E que eu posso sentar na areia e olhar as estrelas e me lembrar que eu já fiz isso com alguém e aceitar estar sozinha, porque é melhor assim.
E foi um final de semana MARAVILHOSO e que vão ter muitos ainda. E por mais que ninguém queira saber, foi um final de semana de superação e eu tô feliz por isso.



oi.eu sou turista.

24 de janeiro de 2011

Toda vez que eu me olho no espelho eu digo que me amo. Vai que eu esqueço como se diz isso, né?

22 de janeiro de 2011

Eu não sou uma pessoa santa e nunca disse isso. Mas tem uma coisa que eu não entendo que é a traição.
O motorista de onde eu trabalho, chegou na segunda reclamando a mulher dele brigou com ele, porque descobriu que ele tem outros 3 filhos e uma outra mulher. E o problema é que ele ficou com raiva disse, e que a culpa era dela.
E cara, eu sou sonhadora, né. Eu quero muito casar, ter filhos e todo resto ( por mais que eu saiba que isso tudo será num futuro muito distante).  E vendo essas coisas tudo desanima, sabe?

Eu fico me perguntando onde é que tá o amor. Alguém ai sabe?

17 de janeiro de 2011

Uma vez, quando eu ainda estudava na faetec, bem naquela época em que eu tava ficando mal. Já não falava mais direito, chorava de 2 em 2 minutos e nem comer eu queria. Eu tinha acabado de discutir e sentei bem longe de todo mundo e um amigo foi atrás de mim. Ele ficou sentado um tempão de frente pra mim e depois eu consegui dizer "eu quero gritar".
Ai ele me levantou e me deu um abraço. E eu não sei se é coisa minha, ou se realmente as coisas ficaram assim, mas o abraço dele era muito verdadeiro. De alguém que queria mesmo que eu ficasse bem. Não sobrava espaço dentro do abraço. Era completo. E ele ficou lá abraçado comigo até eu parar de chorar.
E nos ultimos tempos eu não tive mais abraços assim. Vai ver porque hoje eu sou muito mais fechada do que eu era naquela época. Vai ver que foi porque eu me afastei dele. Eu não sei ao certo.
Só sei que constantemente eu sinto vontade de gritar de novo, só que agora sobra muito espaço dentro de qualquer abraço.


Sobram tantos medos, que nem me protejo mais.
Sobra tanto espaço, dentro do abraço.
Sobra tanta coisa pra dizer que nunca consigo.

16 de janeiro de 2011

Não foi porque eu cheguei e dei um sorrisinho de sei lá, 2 segundos pra todo mundo. Não foi porque eu estava em uma fazenda e quase tive um ataque cardíaco porque uma cabra passou do meu lado. Nem porque eu disse que tinha medo de porco. Não foi porque eu lembrei de coisas da sexta-feira e tampei o rosto morrendo de vergonha (como se alguém ali soubesse o que se passava na minha cabeça). As pessoas só me olharam de cara estranha porque eu disse que não gostava de coca-cola.
Eu não sei como agir, nem o que dizer e nem que decisões tomar. Então eu só vou sentar e esperar que alguém as faça por mim.

Just gonna stand there and watch me burn.
But that's all right because I like the way it hurts 
Just gonna stand there and hear me cry
But that's all right because I love the way you lie.

11 de janeiro de 2011

I'll be there for you

Telefone toca:
MANU: Vânia, por que você nunca disse pro Jonathan que vc ODEIA boate gay?
Outro telefone toca:
JOHNNY: Vânia, vc ODEIA boate gay? Porque eu achei que vc tinha gostado...
-Eu não disse que ODEIO boate gay porque eu não odeio! Eu me incomodo um pouco, mas não ODEIO!
MANU: Jonathan, a Vânia já é toda desanimada. Se você levar ela pra uma boate gay ela vai se jogar do queijão! Vai se matar e a culpa vai ser sua!
JOHNNY: Vânia, diz pra ela que vc quer curtir o seu aniversário e não sair pegando todo mundo!
MANU: Jonathan, no seu aniversário a gente vai pra boate gay que vc quiser, no aniversário da Vânia não.
JOHNNY: por que é aniversário da Vânia VOCÊ que escolhe o lugar?

Consegue viver em paz com isso?

Não, ela não vai mais dobrar.
Pode até se acostumar.
Ela vai viver sozinha.
Desaprendeu a dividir...

10 de janeiro de 2011

Aniversário

Acordei tarde. Recebi um telefonema do Johnny me perguntando se hoje era o meu aniversário ou o da cachorrinha dele. Fui trabalhar. Pagaram o meu almoço. Fui pro Jardim Botânico. Fiquei cantando a música da novela Por Amor e lembrando da cena do final, em que a criancinha ia correndo pelo caminho das palmeiras. Fui pra Barra. Fiquei vendo a praia linda. Fui fazer atendimento. Me estressei no trabalho. Andei muito no sol. Peguei ônibus lotado. Desci e peguei ônibus cheio e sentei na escada. O cara começou a puxar papo comigo. Coloquei os fones de ouvido. Dormi sentada na escada. Acordei. Vi um arco-íris lindo. Recebi um telefonema do Gregory. Lembrei do que tinha prometido. Heloíse veio me visitar. Fiquei triste pq não ganhei um bolo.  Tentei convencer minha amiga de novo que eu não quero conhecer ninguém. Ela me ignorou. Eu entrei em desespero. De verdade. Fiquei triste pq lembrei que não ganhei presente.  Fiquei incomodada quando li que eu merecia elogios e ser feliz, quando eu sei que não mereço. Vi novela com a minha mãe e a Lola. Levei a Lola no portão. Descobri que todos os meus amigos homens ( com exceção dos gays ), tem segundas inteções ( Desculpa ai ex namorados que eu briguei por isso. Vocês tinham razão. ok? )! Postei no blog.

5 de janeiro de 2011

Alguém precisa muito avisar pros meus amigos que eu não quero conhecer nenhum pretendente. Nem ficar com pessoas novas. Nem nada. 
Porque só eu não tô dando jeito.
Drenagem linfática.

é tudo o que eu penso quando alguém fala do meu aniversário. tudo.