31 de agosto de 2013

Postagem dos meus pensamento, sem filtro

Eu posso fazer uma lista de coisas que eu amo fazer. Amo estudar, amo dançar, amo fazer doces, amo comer doces, amo ouvir música, amo ler, amo história, amo ver fotos antigas, amo escrever, amo ver filmes na minha sala no sábado a noite, amo nutrição, amo pintar as unhas de vermelho, amo ser quem eu sou... amo muita coisa!
Mas tirando a minha mãe, meu pai e meu irmão e minhas sobrinhas, eu não amo pessoas. Sinto falta de que alguma seja mais parecida comigo. Sinto falta mesmo de poder dizer alguma coisa pra alguém e essa pessoa entender o que eu tô querendo dizer. Não aceitar, mas entender mesmo. Não tentar me mostrar que a vida pode ser diferente ou que devo ver o outro lado das coisas. Alguém que entenda.
Eu gosto de não precisar contar com ninguém. Gosto de ser independente e não precisar esperar ninguém pra fazer as coisas. De tomar decisões sem que precise da opinião de mais alguém pra isso. Acho isso bom de verdade, mas queria poder amar pessoas tb. De sentir algo sem explicação, não por precisar delas, mas por tê-las por perto. Só isso.

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Eu fui limpar a cozinha hoje. E enquanto eu limpava eu fiquei tentando pensar em onde eu tinha errado com ele. Talvez eu pense tanto nisso que possa ser considerado uma obsessão, ou um hobby, mas seja lá qual a a explicação, eu estava fazendo. E quando terminei percebi que não tinha errado em nada. Escrevi aqui milhões de vezes depois dele e o blog passou até a ser triste depois dele.
Pensei nisso hoje porque um cara semana passada me fez milhões de declarações dizendo que ía lutar por mim e blablabla e mal deu as caras essa semana. Juro. Então fiquei pensando o que eu acharia que esse cara deveria ter feito e  lembrei do Marcos. Lembrei e pensei que ele deveria fazer a mesma coisa que eu fiz com o Marcos. E então eu percebi que não tinha feito nada de errado.  Porque eu me entreguei, como nunca mais fui capaz de fazer e porque eu me importei. Me importei tanto que me importo ainda. Porque se alguém quer ficar com o outro tem que se importar e que esse cara não deve me fazer mais declarações, porque ele não se importa. Não de verdade. Não que eu tenha um manual sobre gostar dos outros, mas porque eu só conseguiria me importar com alguém que se importa comigo.

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Então eu paro no meio disso tudo e avalio minha vida amorosa. Porque eu evito, né, mas tô mais corajosa ultimamente e resolvi avaliar isso. Vou até levar pra terapia semana que vem e só quero falar disso. De relacionamentos. De falar que só pessoas confusas aparecem na minha vida e dizer em alto e bom som para uma pessoa que o único que eu achei que não fosse passar, passou. Que o Bruno e eu vencemos a validade. E isso é estranho. Que nós já rendemos tudo que podíamos e que agora estamos diferentes. E isso é estranho. Estranho e desconfortável porque eu adoro ele. Adoro e adoro mesmo. E odeio que esteja desse jeito, mas está.

Um comentário:

  1. Sempre te imaginei assim desse jeitinho meigo e as as vezes abusda/timida. humm legal. Não vou me identificar, mas te conheço desde 2011 quando começamos a trabalhar juntos. bjusss

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